Ao separar correctamente as embalagens de plástico e ao colocá-las no ecoponto (ou noutro equipamento de deposição selectiva) terá a garantia de que essa embalagem será incorporada num novo objecto, contribuindo deste modo para que se evite a deposição em aterro, para que se consumam menores quantidades de matérias-primas virgens na produção de determinados objectos e para que se maximize a rentabilidade económica da gestão de resíduos contribuindo assim, para um ambiente mais saudável!

Imagine ainda como exercício, dois cenários distintos:

1.º cenário:
Todos nós, consumidores, utilizamos diariamente inúmeras embalagens de plástico com um tempo de vida útil limitado. Por comodismo ou desconhecimento acabamos por deitá-las para o lixo, sem qualquer tipo de preocupações. Não se esqueça que cada um de nós produz em média cerca de 80 gramas de resíduos de embalagem de plástico por dia. Considerando que a população portuguesa é de cerca 11 milhões de habitantes, todos os dias são produzidos em Portugal cerca de 880 toneladas apenas de resíduos de embalagem de plástico. No final de um ano são cerca de 321 mil toneladas. Supondo, então, que todos nós teríamos um comportamento descuidado não é difícil concluir que a lotação dos aterros acabaria em pouco tempo e que a procura de solos para deposição aumentaria e depressa se esgotariam os recursos naturais caminhando-se, assim, para o caos ambiental.

2.° cenário:
Cada um de nós, como consumidores conscientes e civilizados, separa a maior quantidade possível de resíduos de embalagem de plástico, contribuindo deste modo para a reciclagem dos mesmos, ou seja, pela incorporação de resíduos em fim de vida em outros produtos, poupando deste modo matéria-prima virgem não renovável, espaço para aterro e energia, para além de contribuirmos para um desenvolvimento económico do país através dum uso racional do plástico (mesmo enquanto resíduo). Ainda tem dúvidas quanto à importância da separação?